sexta-feira, 29 de novembro de 2013




Recebo diariamente comentários carregados de ódio contra José Genoíno, que me abstenho de publicar até por vergonha de seu teor, vergonha pelo desequilíbrio e o descontrole dos remetentes. A falta de discernimento, querendo atribuir a este homem combativo todos os males do país. Daí que a prisão não basta. É preciso a morte. A imolação final. A cruz.
É preciso a volta das torturas. Da ditadura. Este, o subtexto das tantas mensagens enviadas.
A que ponto essa mídia manipuladora, essa pseudo esquerda democrática, esse suposto “centrão” levaram o nosso país!
A que abismo a omissão daqueles que poderiam se posicionar, protestar e agir, está levando a nossa Nação.
A quanto estamos chegando com o silêncio dos nossos formadores de opinião influentes, nossos artistas politicamente conscientes e articulados. Os intelectuais, pensadores, jornalistas de porte.
São tão poucos os que ousam falar, se manifestar. Um, dois, três, quatro ou cinco. A pasmaceira, a imobilidade, o acomodamento prevalecem. O Brasil que pensa e raciocina está congelado, em estado de letargia.
Os com bagagem intelectual, política, de memória, conhecimento histórico e político para se manifestar se calam. Certamente envelhecidos, provavelmente acomodados, talvez acovardados, quem sabe desesperançados.
Os jovens de nada sabem. Não viveram a História recente do país. Não lhes deram a chance de saber. Lhes sonegaram o conhecimento nas escolas sobre os fatos. O patriotismo caiu em desuso. Os sonhos globalizaram. Soberania virou palavra empoeirada que se encontra no sótão – se é que ainda existe sótão -, dentro de algum baú – se é que há baú -, no interior de um papel amarelado, se houver ainda alguma folha de papel sobrevivente nessa era digital.
Os velhos sábios não falam. Se calam. Voam para Nova York, refugiam-se em Paris. Precisamos dos velhos, imploramos aos velhos. Falem, reajam!
Não é questão mais de uma posição partidária, trata-se de uma postura de Soberania brasileira, de Pátria, de Estado de Direito.
Triste ver crescer sobre nosso Céu, nossos tetos, nossa alma, nossos ambientes, nossa consciência, a mancha escura da obtusidade, do receio da livre manifestação, do silêncio, do embrutecimento coletivo. Do medo.
Quando eu me vejo, aqui, escolhendo palavras para não resvalar num erro, num equívoco, num excesso que me possa custar a liberdade ou que me valha antipatias graves, retaliações, sinto a gravidade do momento que estamos vivendo.
Quando uma única cidadã de bem não respira a liberdade, a Pátria não está mais livre.
Quem permitiu, por omissão, inoperância, ambições e conveniências políticas que o Brasil caminhasse para trás, chegando a tal retrocesso de consciência, a ponto de apagar os méritos de sua própria História e ao extremo de aclamar a vilania de seus opressores, ainda vai se arrepender demais. Pagará alto preço por isso. Estamos entrando num caminho sem volta. E que Paris tenha muitos apartamentos charmosos para acolher a todos os valorosos omissos.
Perdoai-os, Senhor, por sua omissão!

segunda-feira, 10 de junho de 2013


DNA DA ADUTORA



          
                                    CRONIQUETA DO DIA:                                      
   DNA DA ADUTORA 
   Volto a um assunto que já havia tratado ontem nas "conta-gotas". É que apurei mais detalhes e não gostei do que apurei. Há coisas, hermanos,que me causam riso e ao mesmo tempo revolta. Um exemplo disso  é a mania que têm os políticos e autoridades de se arvorarem pais das grandes obras. Olha, hermanos, eu acho, pasmem, que as grandes obras não têm pais, são resultado, na maioria dos casos, do esforço de vários pais e mães. Às vezes são geradas por sonhos coletivos, pela luta de todo um povo.
   No entanto, quando há frenesi, excitação e polêmica, e quando se tenta obstinadamente e maldosamente ofuscar o esforço de quem, realmente, foi o grande sonhador e responsável pela obra, somos obrigados, hermanos, a recorrer a uma espécie de exame de DNA da obra. 
   É o caso da chamada "Adutora do Agreste" que vai trazer água do São Francisco para várias cidades do agreste, como Pesqueira, Alagoinha, Belo Jardim... Vejam bem, o governador Eduardo Campos teve participação inegável nesse projeto. Negar isso seria uma imbecilidade. Como acho um absurdo ele querer se arvorar de pai da matéria, ele e os seus correligionários, inclusive os que discordam mas ficam calados com medo. Ele quer porque quer ofuscar, reduzir e esconder o verdadeiro pai e mãe da obra: Lula e Dilma. Um projetou e começou as obras da Transposição, e  a outra está consolidando. O sonho da Transposição, hermanos, foi um sonho do Lula. E priu. Mas vamos ao teste do DNA: a adutora do agreste vai custar 1,3 bilhão de reais, dos quais a União vai bancar 1,072 bilhão, ou seja, 83% da obra, enquanto o estado vai entrar apenas com 228 milhões, o que equivale somente a 17% do custo da obra. Fica difícil esconder um dado tão relevante, está provado quem é mesmo o pai e a mãe da obra. O DNA do percentual aponta para Lula e Dilma
   Nada contra o governador, ele tem os seus méritos, mas um pouco mas de humildade não lhe faria mal porque humildade e caldo de galinha não faz mal a ninguém. É uma pena que os esquerdistas e o pessoal ligado ao PT não tenham alardeado esse fato, preferiram ficar calados. Eu não, faz parte do meu DNA não me calar ante às injustiças, partam de onde partirem. Eu sou assim, como diz o samba, quem quiser gostar de mim eu sou assim.


É muito bom meu nobre amigo William Pôrto mostrar o DNA da Adutora do Agreste, às pessoas não esclarecidas e dá um puxão de orelha naquelas pessoas que demagogicamente pediram voto para o atual prefeito de Pesqueira Evandro Chacon utilizando imagens do nosso ex-presidente Lula e da nossa presidenta Dilma. E hoje, se fazem de bobinhos querendo enganar os eleitores da nossa cidade dando o mérito ao governador Eduardo Campos e o querendo candidato a presidente. É uma demagogia triste! É por isso que Pesqueira não sai do ponto morto. "E priu" 

Rodrigo Henrique F. Medeiros

Um forte Abraço!!!

terça-feira, 19 de março de 2013

“Quer conhecer o verdadeiro caráter de uma pessoa, dê o poder a ela”.
Esta frase é a mais pura realidade, o poder corrompe de uma maneira ou de outra. E a mudança fica mais cruel à medida que a pessoa deseja se manter no poder. Acho que você já ouviu alguém dizer: Fulando antes do poder era uma coisa, agora é outra.

Em toda administração há aqueles que pensam que o poder é eterno, e começam a pisar nas pessoas, se achando soberanos (superiores), mesmo sabendo que dias atrás ocupavam o mesmo cargo dos seus subordinados, e isso vem acontecendo na atual administração. Já vimos muitas pessoas perderem o poder por conta disso. Temos um exemplo recente. O que mais se ouve nas ruas é deste tipo de comentários.

Tenho recebido vários e-mails de pessoas relatando os abusos cometidos por alguns secretários da atual administração, há uma mudança de comportamento, gente de pescoço grosso, nariz empinado de salto alto depois que chegaram ao poder. Espero que se corrijam isso a tempo, para não cometerem os mesmos erros de outro que detinha o poder em tempos não muito distante e hoje são apenas meros espectadores.

Isso não é novidade, uma vez que você tem o "poder" você pode passar a ver as coisas de forma diferente. Você acredita ou discorda? O poder sobe à cabeça dos políticos, assessores, cargos executivos, entre outros tantos. Podemos generalizar esses fatos, ou não?

Tudo neste mundo é relativo, não dá para generalizar coisa alguma. Infelizmente o poder corrompe, sim, a maioria dos que chegam lá, mas há muitas exceções. Jesus de Nazaré e Martin Luther King (não foram políticos, mas extremamente poderosos pela influência que exerceu), e Gandhi (estadista que marcou a história do seu país milenar), estes sim, foram humildes não se corromperam. Lembra-se das tentações de Jesus no deserto?

O poder corrompe, só conhecemos o soldado quando ele vira tenente. O poder corrompe os fracos, os sem personalidades. Quem tem dignidade não se deixa levar pelo sistema, há poucos exemplos de seriedade na nossa política local, mas essa minoria prova que só os indignos se corrompem.

Estão querendo impor uma Ditadura. Todos já sabem como acabam os ditadores."

Bom final de semana


 Felipe Guerra-RN

quarta-feira, 13 de março de 2013


QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013




Canetadas on line (Por Jurandir Carmelo)

Carta aberta em defesa dos interesses de Pesqueira e da sua gente.

Pesqueira, 11 de março de 2013.

Ilustríssimos Senhores (a) (enviada via emails)
Dr. Evandro Barboza Cavalcanti, Diretor da Adagro Pesqueira;
Dr. Jonas Celso Maia de Brito, Secretário Municipal de Meio Ambiente;
Dr. Severiano Cavalcanti, Secretário Municipal de Saúde;
Dr. Evandro Mauro Maciel Chacon, Prefeito do Município;
Cel. Manoel Medeiros de Lima, Secretário Municipal de Governo;
Dr. Irageu Tabosa, Secretário de Municipal de Agricultura.


Cópia para:
Dra. Jeanne Bezerra Silva Oliveira, Promotora de Justiça (MMPE) de Pesqueira;
(jeannemppe@hotmail.com).
Prezados Senhores (a)

Como todos nós sabemos a situação do MATADOURO PÚBLICO DE PESQUEIRA é caótica e se agrava pela péssima administração atual, pois quem está a sua frente, como administrador, se nos apresenta como alguém que não tem conhecimento de como administrar um matadouro público (nem privado).

É esse o comentário na cidade, principalmente entre os marchantes, consumidores e pessoas que lidam com a matéria, esta inclusive regulamentada pelo Código de Posturas Municipais (LEI MUNICIPAL Nº 141, DE 27 DE MARÇO DE 1951, GOVERNO DR. ÉSIO ARAÚJO, ainda vigente).

Agrava-se, ainda mais, quando não tem um veterinário responsável pelos exames prévios e encaminhamento dos animais à matança, sem se falar que não existem condições de limpeza e higiene, comprometendo a saúde pública, mais, ainda, quando faltam cuidados específicos, como o a seguir relatado: já durante a nova gestão chegou um boi ao matadouro e a sua situação não era boa. Chamaram então um (não o) veterinário que chegando ao local examinou o animal, condenando o fígado e outras vísceras do mesmo, liberando a seguir a carcaça para o consumo.

Sendo leigo na matéria consultamos quem entende e nos foi dito que o animal deveria ter sido no todo condenado. Esse fato é grave, devendo ser o mesmo apurado. Que providências foram adotadas? Chegou ao conhecimento do Senhor Prefeito? Temos certeza de que o Dr. Evandro adotará uma providência (até punição dos responsáveis, se for o caso...) em defesa da saúde pública dos pesqueirenses.

Para tratar do assunto, estivemos na sexta-feira na Secretaria de Agricultura, lamentavelmente não encontramos o Secretário, Dr. Irageu, talvez pela hora que nos deslocamos até a referida repartição, pelas 08h00min horas. 

Senhores,
Como todos nós, igualmente, sabemos o Matadouro Público de Pesqueira já foi alvo de posicionamentos por parte do Ministério Público Estadual, através da sua Promotoria de Justiça em Pesqueira. A verdade é que embargam não embargam, fecham não fecham (o de Sanharó permanece fechado) o Matadouro de Pesqueira continua com os seus enormes e perigosos problemas, e com o passar do tempo se agravam, pondo em risco a saúde pública.

Existe, igualmente, o problema da água que é utilizada para o abate dos animais, e garantem os que frequentam (proprietários de animais e até trabalhadores) o matadouro: a água não tem tratamento algum, é de péssima qualidade, com o agravante da existência de esgotos a céu aberto prejudicando as famílias que residem ou precisam de se locomover pelo bairro de Santo Antonio, como denunciou “Catarina”, (Pesqueira em Foco, no dia 11/03/2013): “Além de tudo isso que está sendo comentado, ainda têm os esgotos ao ar livre. Quem precisa entrar para o bairro, no dia de matança, tem que enfrentar toda a sujeira que sai de dentro do matadouro. Querem tirar a prova venham aqui depois das 5 horas da tarde e comprovem”.

A PALAVRA DA PREFEITURA (?)
O Senhor João Jardim Vianney, certamente em nome do Secretário


 Irageu Tabosa, no mesmo dia 11/03/2013, postou o seguinte

 comentário no mesmo blog: “O Secretário já providenciou a 

limpeza e a higienização do Matadouro. O ambiente é fruto de uma

 administração passada que não dava real importância ao local. A

prefeitura de Pesqueira vem trabalhando, apesar de apenas dois

 meses de governo, para minimizar os problemas causados por


 gestores passados”. 

Ora, se foi assim durante os 12 (doze) anos dos dois gestores
 passados, está sendo assim nesse início da nova gestão que
 entrou para promover radicais mudanças.


Para a promoção dessas mudanças, radicais ou não, alega-se que o tempo é curto para resolver todos os problemas, e evidencia-se que o governo tem apenas pouco mais de dois (2) meses.

É verdade, entendemos! É pouco tempo para se arrumar a casa. Mas, é preciso priorizar o que na casa deve ser priorizado, para saber o que é mais urgente, imprescindível, indispensável, aqui ou ali. Entendemos que a saúde pública se aplica a essa norma de conduta, ou seja, nela tudo é urgente, indispensável, imprescindível. Dai a nossa preocupação em relação a esse questionamento, pois, em risco a saúde dos pesqueirenses.

Por falar nesse assunto: cadê o novo matadouro, que festivamente teve colocada a sua pedra fundamental, na gestão passada, e que tinha o objetivo de atender a demanda de Alagoinha, Pesqueira, Poção e Sanharó.  Cadê a ADAGRO! 

Assim sendo, pugnamos, na qualidade de pesqueirense e contribuinte do município, que sejam adotadas urgentes providências no sentido de resolver essa questão, que entendemos URGENTE, IMPRESCINDÍVEL, INDISPENSÁVEL! 

Com a Palavra as autoridades municipais e o Ministério Público!

Jurandir Carmelo 
(pesqueirense, jornalista e advogado)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cazuza - O Tempo Não Pára Legendado HD




Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára


Link: http://www.vagalume.com.br/cazuza/o-tempo-nao-para.html#ixzz2I6IcZRDt